quinta-feira, 17 de maio de 2012

Autoritarismo Social no Brasil


O autoritarismo social no Brasil acontece pela própria sociedade, ou seja, quem próprio fabrica esse autoritarismo são os indivíduos.
  Começamos pela nossa infância, onde nossos pais mandam a gente fazer isso e aquilo.    Quando adultos vemos:
  • Racismo: que é uma violação aos direitos humanos e que deveria ser extinta, pois indica que um é melhor do que o outro.
  • Discriminação social: favelas e bairros nobres estão próximos e longe ao mesmo tempo. Próximos fisicamente, mas longe socialmente. Porque uma pessoa morando em um bairro classe média alta não irá à favela visitar um amigo ou um familiar.
  • Preconceitos: mulheres são consideradas o “sexo frágil”; todo cigano é “ladrão”; todo baiano é “preguiçoso” etc.

  São Paulo que tem uma diversidade de pessoas vindas de todos os lugares do país e do mundo. Se não fosse por estas pessoas, que deixam sua cidade natal para proporcionar uma vida melhor às suas famílias, São Paulo não seria o que é hoje. E infelizmente ainda assim, existe racismo, discriminação e preconceito como alguns dos problemas que comentei logo acima.

  Nosso país é autoritário porque as pessoas não questionam, não refletem, não discutem. Então a criança cresce, namora, arruma um emprego (para sustentar-se sozinho), casa, cria seus filhos (muitas vezes passa por dificuldades financeiras, porque está no mesmo emprego desde quando era adolescente), envelhece e morre. Pronto! Está feito o meu papel na sociedade, como cidadão. Será mesmo? O que não podemos é ser uma pessoa, que está nos padrões de vida exigidos pela sociedade. Num padrão de vida, que a pessoa nasce, casa, tem filhos e morre. Pois dessa forma, nos tornaremos pessoas egocêntricas!

  A extinção do autoritarismo social só será completa se o país virar realmente democrático e para isso acontecer às pessoas terão de mudar seu modo de agir e de pensar!
  O governo “distrai” a população com outras coisas, como o estádio do Corinthians! (risos) brincadeira, pois acho que a construção do estádio gerou algumas coisas boas como mais empregos, eles estão investindo na educação dos funcionários e melhorou o transporte como algumas das pessoas que moram lá perto, notificaram-me. Porém eles estão pecando um pouco em somente falar sobre esse estádio! Bem enfim, as pessoas distraídas, passam a esquecer dos problemas e algumas acabam aceitando o que está acontecendo, porque não existirá quem as ajudem na luta contra esses problemas, como: a fome, o desemprego, as rodovias, os aeroportos, a segurança, os hospitais, a educação etc.

  Nós como brasileiros não vivemos como democracia e sim, como tirania! Pois a autoridade que impera é a da minoria “os burgueses” e não da maioria “os cidadãos”.
  Existe muita alteração na legislação que de fato, ela só ajuda os seus próprios interessados. Questão do salário mínimo, eles acham que aumentando uns R$ 40,00 para os trabalhadores (pequenos escravos), irá proporcionar alegria para eles! Enquanto os salários dos deputados aumentam mais de R$ 1.000,00, tendo aí o aumento do padrão de vida desses deputados e resultando em mais poder para eles.
 

   Em uma empresa, se um chefe usa de sua autoridade para ditar regras, ele acaba saturando os seus funcionários e, esses funcionários passam a deixar de se comprometer com o serviço, onde muitos até começam a dizer que isso não é minha responsabilidade, jogando a culpa para outros, tornando seu serviço menos eficaz. Isso os torna máquinas, funcionários sem vida própria, com medo de quebrar alguns paradigmas e assim ficando com medo de expor suas opiniões.

  “Existem pessoas que lutam por um país menos autoritário e mais democrático, porém essas pessoas ainda são minoria! Pessoas aparecem em nossa vida para nos ensinar, não apenas para conhecermos mais um nome ou ter mais um número de telefone na agenda.”

   

Filme Meu Nome é Radio


Filme: Meu nome é Radio
Cena 1:

RADIO (protagonista) é amarrado pelas mãos e pés e fica num quarto para guardar objetos, que não são muito utilizados. O professor escuta alguém chorando e abre o quarto.
Análise Behaviorista

Poderia ter ocorrido de ninguém ter ouvido o choro e o RADIO ficar por horas preso lá dentro! Ou os treinadores poderiam não ter dado importância para o ocorrido!
Os rapazes que fizeram isso com o RADIO, o fizeram somente porque ele não havia entregado a bola de futebol americano quando um deles havia mandado jogar de volta. Num momento de revolta por não ter sido atendido, ele decidi ajuntar-se com seus amigos para descontar o que RADIO havia feito. Essa situação é comum para pessoas, que acham serem superiores das outras. Porém é como os behavioristas afirmam que nossas ações são influenciadas pelo nosso ambiente, onde crescemos e vivemos, mas também acreditam que nossas ações podem interferir no ambiente em que vivemos modificando-o. Se o treinador não ligasse para essa situação, eles sairiam com o ar de satisfação, porém houve a reação da ação praticada por eles, o treinador fez com que eles corressem até tarde (punição). Eles então começam a pensar mil vezes antes de fazer qualquer gracinha desse tipo novamente! No final nota-se, que o rapaz mudou suas atitudes e até tornou-se amigo de RADIO.

Cena 2:

Quando o rapaz cumprimenta RADIO, o pai o questiona por essa ação, demonstrando ser frio e autoritário!
Análise Behaviorista:

As pessoas podem mudar, basta querer e tentar, não ter medo do que outras pessoas irão falar sobre suas atitudes boas.
No final toda ação tem uma reação. Pensando dessa forma, tornaremos pessoas boas, para que não volte algo de ruim para nós mesmos, sempre pensando em algo bom pra si e para outras pessoas também.


domingo, 13 de maio de 2012

Direito do consumidor


Direito do consumidor que cuida de uma relação jurídica especial chamada relação do consumo.
O que é relação jurídica de consumo? Lembrando antes que relação jurídica é o envolvimento entre sujeitos de direito (pessoa física ou jurídica), tem por finalidade, objeto em que a lei não proíbe e na forma em que a lei autoriza. É então essa relação que a lei autoriza.
Sujeito de direito: uma assume a posição de credor, e a outra parte de quem tem o dever de satisfazer o que o credor exige. Quem tem o direito de exigir é o consumidor.
Quem é o consumidor? Ele não precisa nem comprar o produto, basta estar à sua disposição, consumidor pode ser pessoa física ou jurídica. Essa pessoa física ou jurídica tem que usar o produto ou contratar serviço como destinatário final, ou seja, não pode revender. Se uma empregada doméstica compra algo para usar no seu trabalho, ela não é consumidora, pois o produto não será pra uso ela, ela simplesmente está prestando serviço.
Quem é fornecedor? Toda pessoa física ou jurídica que participa da atividade de fornecimento, que participa de qualquer fase da produção. Ex.: Uma caixa de tomates. O agricultor que plantou é um fornecedor. A pessoa que fez o transporte em caráter profissional é um fornecedor. A pessoa que armazenou, para depois revender aos mercados, feira etc. é um fornecedor. Se uma pessoa comprou uma tonelada de tomates para revender no seu mercado é um fornecedor ou se comprou uma caixa para vender na sua quitandinha é um fornecedor. Para ser um fornecedor tem que estar nessa linha de fornecimento, ainda que em caráter irregular. O importador e o exportador também é fornecedor.
E se eu comprar um hot dog e ele estiver estragado e eu passar mal, ainda que o local onde eu comprei não tenha CNPJ e IE, eu posso reclamar, pq eu tenho esse direito como consumidor.
De que maneira essa relação jurídica de consumo é percebida? A forma é consensual, podendo ser verbal, escrita ou ditada. Forma consensual é aquela que é feita por acordo entre os envolvidos, embora tenhamos alguns contratos que por razão dos objetos tem forma obrigatória, exemplo se eu comprar um apartamento de uma incorporadora, ela é dita como fornecedora, pois o produto dela são apartamentos. Não tem como eu fazer uma compra e venda de apartamentos somente pelo contrato verbal, só por escritura ou falada. Eu tenho de fazer uma escritura e registrar no cartório de imóveis, então por exceção a compra de alguns bens tem a forma solene.
O consumidor tem o que chamamos a seu favor de presunção legal, ele não precisa provar.
A lei considera vulnerável e hipossuficiente. Pq ele é vulnerável?  Nós nessa sociedade moderna consumimos a todo o tempo, mas na realidade não sabemos o que realmente estamos consumindo, mas pagamos. O que é hipossuficiente? Hipo é super Ssufi é menos, nós não temos conhecimento em igualdade de condições de fornecedores, exemplo uma pessoa pode de má fé me mandar assinar um contrato e eu não tenho alternativa. Então em relação dessa vulnerabilidade e hipossuficiência o código de defesa do consumidor dá alguns direitos, que aparentemente parecem maiores do que o fornecedor tem, mas não é! É uma tentativa de igualar e não consegue. Um desses direitos do consumidor é procurar os direitos na justiça como ele não tem a mesma condição técnica e nem a financeira, ainda que na realidade não seja verdade a lei tem que agir. Pois não preciso comprovar que o fornecedor tem menos dinheiro ou menos conhecimento que eu. Quem tem de provar (onos da prova) é o fornecedor.
Quando o fornecedor faz uma oferta ele tem que se responsabilizar, pq senão torna uma propaganda enganosa, pq o consumidor é vulnerável e hipossuficiente, pois acredita no que estão falando.
O produto pode ser vícios ou defeitos. Vício não é sinônimo de defeito. Vício é um problema na qualidade e na quantidade. Se um consumidor reclamar que o produto comprado estava quebrado, o fornecedor tem que comprovar o contrário, por exemplo, tem de mostrar ao cliente no ato da compra que o produto está certinho. Se houver dúvida o consumidor tem razão.
A garantia mínima que um vício oculto (apartir de quando verificou o defeito) tem é de 90 dias. Fora os 90 dias que o consumidor tem para reclamar. E apartir da reclamação o fornecedor tem 30 dias para resolver. Se não arrumar o produto pode devolver o dinheiro ou abater o produto por outro e trocar.
Quem tem de provar se o produto está com vício ou defeito sempre é o fornecedor. Todo defeito começa apartir de um vício, mas nem todo vício pode gerar um defeito.
O fornecedor então responde por duas situações: pelo fato (acidente de consumo) do produto ou serviço e pelos vícios. O fato é um acidente de consumo, provocado pelo defeito.

Quanto os bens têm prazos à classificação é: Bem durável e não-durável.
Quanto aos produtos:
Bem durável: não se desfazem com o uso. Claro que um dia acaba, mas demora.
Bem não-durável: normalmente são os alimentos. Pois eu acabo de consumir e ele deixa de existir. Ou então maquiagens. Eu posso reclamar em até 30 dias.
Quanto aos serviços:
Durável: Várias vezes. Exemplo eu contrato um pintor, ele vai executar o serviço em vários dias.
Não-durável: Uma só vez.

Objeto da lei de consumo são produtos e serviços.
O que pode ser considerado produto? Qualquer bem móvel ou imóvel, material ou não.
O que pode ser considerado serviço? Toda a atividade remunerada.
É considerado prestador de serviço, a pessoa que não presta esse serviço por relação de trabalho, não é meu funcionário, ou seja, relação de trabalho está fora do direito do consumidor.

Todo consumidor tem direito a saúde e segurança, o produto não pode dar danos a saúde ou a segurança.
Todo consumidor tem direito à informação eficiente, validade do produto, utilidade do produto, cautelas para utilização do produto, qual o nome do fabricante, quem é o comerciante. Tem que ser uma informação eficiente.
Todo consumidor tem direito a proteção contra táticas desleais e abusivas, pois alguns fornecedores, prestadores de serviço se aproveitam de alguma prática vulnerável do consumidor.
Todo consumidor tem proteção contratual, compro um apartamento parcelado em 10 anos, nesse contrato não pode ter que se eu não pagar alguma prestação eu posso perder o imóvel.
Todo consumidor tem direito básico a concreta reparação de danos, o consumidor prejudicado tem o direito ao principal, perda e danos, lucros restantes e dano moral se houver tudo em uma única ação. E ele pode escolher a quem processar. Se compro um produto de beleza, eu não sei quem o produziu, mas o consumidor pode processar a loja onde ele comprou.
Todo consumidor tem direito a facilitação da defesa judicial, o consumidor tem que dar pistas para facilitar a sua defesa. Ele não precisa provar, mas tem que ajudar na sua defesa.
Todo consumidor tem direito a eficiência dos serviços públicos, se o estado, ministério, secretaria, todas as empresas públicas, estiverem fornecendo produtos e serviços eles tem responsabilidade como outro fornecedor qualquer.

Publicidade e propaganda são completamente diferentes. Ambas são formas de informação. Mas a publicidade tem fins lucrativos, exemplo divulgação de marca. Propaganda quer somente informar, exemplo propaganda eleitoral.

O fornecedor tem direito a cobrar o consumidor inadimplente na forma da lei, quando, por exemplo, ele manda uma carta dizendo: até esse prezado momento não foi realizado o pagamento do produto X é apenas um lembrete. Agora o fornecedor não pode ligar pro consumidor dizendo pq vc não paga, isso é invasão de privacidade e cobrança fechatória, mas se o fornecedor ligar querendo uma informação, que até o prezado momento não houve o depósito bancário, aí sim não há lei que proíbe.

Por dívida civil ninguém é preso no Brasil. A única divida que pode ser preso é se não pagar a pensão alimentícia. O prazo máximo de dividas jurídicas são de 5 anos, pode ter colocado meu nome no Serasa, SPC, junta comercial etc. mas não colocou nenhuma ação judicial pra me cobrar, após 5 anos o fornecedor tem que tirar meu nome de todos esses lugares que ele colocou.

Direito


O que diferencia domicílio de moradia? Moradia é o local onde estamos temporariamente sem caráter definitivo e muito menos devo admin. A minha vida dali. Ex.:  Hotel, na casa dos outros, pousadas.


O Direito civil abrange vários recursos, exemplos contratos, obrigações, sucessões, atividade empresarial.
Quem pode ser considerado pessoa de direito? Pessoa física ou natural e pessoa jurídica.
Pessoa física apartir do nascimento com vida ela cria a personalidade.
O que é personalidade? Ela adquire direitos e contrai obrigações na forma da lei.
Enquanto o feto está no ventre materno chama-se nascituro.
Se esse bebê for expulso do ventre materno, sem vida chama-se natimorto.
Capacidade jurídica é a medida da personalidade.
Pode ser dividida em 3:
Incapacidade absoluta: 0 de 16 anos incompletos
Relativamente capaz: 16 a 18 anos
Absolutamente capaz: apartir dos 18 anos...
Todas essas capacidades têm que haver discernimento mental compatível.
Quem pode ser emancipado?
Casamento. Colação de grau de nível superior. Maior de 16 anos pode ser emancipado.
De que maneira eu individualizo a pessoa física?
Pelo nome(prenome,nome e sobrenome), pelo estado(sexo, estado civil,situação da família, estado político) e domicílio (voluntário ou necessário)
Direitos da personalidade
Quando a pessoa é individualizada ela adquire, tem alguns direitos que são próprios da sua qualidade de ser humano. Ser humano com personalidade, ou seja, que pode ter direito e assumir obrigações. Esses direitos são referente a tudo o que compõe a sua personalidade, a sua individualidade. Ex.: sua integridade física, a pessoa tem direito a exigir proteção ao seu corpo vivo, ao seu corpo morto, as partes separadas do corpo vivo ou não.
Proteção ao corpo vivo: Eu tenho direito de ser protegido contra lesão corporal.
Proteção ao corpo morto: ninguém pode ser jogado na terra, tem que haver no mínimo um caixão pra que possa ser enterrado dignamente.
Proteção as partes separadas do corpo vivo: Se por acaso uma pessoa for decepada, tem que ser enterrado com dignidade também, não pode ser jogado fora simplesmente.
Integridade intelectual
Liberdade do pensamento Eu não preciso concordar com nada do que os outros dizem.
Direito intelectual Se eu disser que você é um amental e vc não é, isso é xingamento. Mas se eu disser e vc é tem realmente problemas mentais, isso é descrição da verdade.
Se eu produzir uma obra artística a lei concede a nós o chamado direito autoral.
Integridade moral Valores genéricos.
Honra, recato, segredo pessoal, segredo profissional e segredo doméstico, imagem, identidade pessoal, familiar e social.
Tudo o que falar de Estados internacionais direito público externo. Se falar de países próximos direito público interno.
Direito Privado Pessoas jurídicas, criadas, montadas, dirigidas por pessoas físicas ou jurídicas sem a interferência direta do poder público. Eles fiscalizam, eles criam as leis, mas eles não fazem parte dela.
Nós temos as fundações particulares, as associações e sociedades.
Fundações = eu tenho patrimônio e eu retiro desse patrimônio alguns bens. O resultado da admin. Desses bens vai ser aplicado para uma finalidade, que eu determinei. Para uma finalidade educacional, esportiva, social. E esse patrimônio sempre será administrado e o lucro desse patrimônio sempre será aplicado para o instituidor. Ex.: Instituição Xuxa Meneguel. Ela tirou um pouco do seu patrimônio para criar uma fundação. Quem tira um pouco do seu patrimônio para fazer uma fundação, nunca mais tem esse patrimônio de volta.

Fatos Jurídicos


Fatos jurídicos é todo acontecimento que tem conseqüência jurídica.
Fato jurídico voluntário e involuntário.
Fato jurídico involuntário os acontecimentos que não depende da vontade do homem para acontecer. Ex.: Um tsunami, um terremoto, pois são fatos na natureza que o homem não participa diretamente e que acaba tendo ou podendo ter alguma conseqüência jurídica, por exemplo: se eu sou um agricultor e tem uma geada sobre a minha plantação, eu posso perder o meu negócio e não tenho como pagar os meus fornecedores, os meus credores. Tem conseqüência jurídica? Não, pois eu não posso responsabilizar alguém pela perda da minha safra.
Fato jurídico voluntário vem de vontade e quem provém disso é o homem. Então são aqueles espaços jurídicos, que são criados pela vontade humana.
FATOS JURÍDICOS INVOLUNTÁRIOS a gente aceita se eu puder achar uma causa humana pra ele, que eu tenha a quem responsabilizar.
FATOS JURÍDICOS VOLUNTÁRIOS aqueles que são criados pela vontade humana. Tem duas espécies: atos jurídicos e negócios jurídicos.
ATO JURÍDICO: Ele é solitário, ele depende de uma só vontade, ele é unilateral (só depende de uma vontade) Ex.: Se matricular na academia de ginástica, é um ato jurídico? Sem dúvida, pq eu crio uma obrigação, eu assino um contrato. Então eu crio uma obrigação, para o prestador de serviço, que é obrigado a me fornecer as atividades do plano que eu assinar. Há também o ato jurídico bilateral (que tem duas vontades), elas são contrárias entre si, mas por meio de negociação, elas acabam fazendo um acordo e então surge o contrato. Ex.: Se eu quero comprar, é uma decisão minha, preciso procurar alguém que tenha uma vontade contrária a minha, mas eu preciso saber se a pessoa q quer me vender tem o que eu quero. Então eu terei de procurar alguém que tenha uma vontade contrária a minha para que eu possa comprar.
Eu terei de negociar, chegar ao melhor preço favorável pra mim, antes de assinar um contrato e isso é chamado de negócio jurídico.
DUAS VONTADES CHAMAM-SE NEGÓCIO JURÍDICO.
UMA VONTADE CHAMA-SE ATO JURÍDICO.
Porém há uma terceira possibilidade de criação fato jurídico que são chamados de FATOS ILÍCITOS. PQ OS FATOS ILÍCITOS SÃO CONSIDERADOS FATOS JURÍDICOS? Pq também aquilo que eu faço contra a lei, que seja lei civil, lei penal, código de trânsito, normas da instituição, pois tudo isso pode formar uma sanção (punição), então toda vez q eu desobedeço a uma norma e eu causar prejuízo a alguém, eu acabo criando um fato jurídico civil. Se eu estiver dirigindo e atropelar alguém é um fato jurídico penal.
Todo aquele que causar dano ou prejuízo a alguém é responsável pela indenização. Pois vai ser verificada a ação, o dano e se a ligação entre a ação e o dano. Esse tipo de responsabilização é chamado de responsabilidade objetiva.
Então se eu desobedeço a uma norma e pratico um ato ilícito, gero ainda um problema financeiro ou gero danos físicos a pessoa é um fato jurídico.
NEGÓCIOS JURÍDICOS eles cuidam de uma parte do código civil chamado direito das obrigações.
Para que eu tenha um negócio jurídico voluntário eu tenho alguns elementos gerais ou essenciais e particulares.
Elementos gerais: são os agentes capazes, objeto lícito, possível, determinado ou determinável e de forma não proibida por lei ou prescrita e por fim consentimento das partes.
AGENTE CAPAZ: lembram da capacidade absoluta, capacidade relativa e incapacidade? Se a pessoa tem a capacidade absoluta ela fala por ela mesma, então a vontade dela é respeitada. Se a pessoa tem a capacidade relativa, ela é assistida, tem que ser acompanhada para as realizações de algumas obrigações. Se a pessoa incapacidade absoluta, não pode realizar obrigações.
OBJETO LÍCITO: Existem pessoas que querem abrir seu negócio e a vontade delas serão respeitado por lei. Mas o que elas pretendem a lei vai realizar? Isso que é o chamado objeto lícito.
CONSENTIMENTO DAS PARTES: Toda vez que se fala em vontade entendemos que a pessoa sabe o que está falando, por isso há a questão da idade e discernimento mental, porém mesmo a pessoa tendo mais de 18 anos, pode ter um discernimento mental incompatível.
Classificação dos negócios jurídicos:
Inter vivos: quando as pessoas realizam um negócio em vida, visando produzir seus efeitos durante a vida dos interessados. Ex.: compra e venda, locação.
Causa mortis: quando uma pessoa faz um negócio em vida, visando produzir seus efeitos após a sua morte. Ex.: seguro de vida.
Unilaterais: são negócios que dependem de uma vontade.
Bilaterais: são negócios que dependem de duas ou mais vontades.
Trilaterais: as partes envolvidas têm direitos e obrigações.
Solene: a lei diz exatamente o que tenho de fazer para obter aquele efeito. O ato do casamento civil é o mais solene que tem.
Não-solene: tem forma livre, não precisa de testemunha, não tem formalidades.
Causais: o ato jurídico acontece motivado por alguma coisa. Ex.: Eu tenho uma dívida e irei vender minha casa pra pagar essa dívida.
Realizado: pode ser nulo ou anulado, o que isso quer dizer? Se faltar alguns daqueles elementos gerais: agente capaz, objeto lícito ou consentimento das partes. Esse negócio pode não causar nenhum efeito legal ou então por sentença ser anulado. Mas quais os efeitos que podem causar a nulidade e anulação do negócio jurídico? São os chamados defeitos, que são divididos em dois: vícios do consentimento e vícios sociais.
Vícios do consentimento:
a)      Erro: tem erro que foi proporcionado pela própria pessoa e não dá pra ela ir reclamar, exemplo comprar uma bandeja, achando que ela é de prata, mas q na realidade não é. Mas tem erro que se pode recorrer, exemplo erro médico.
b)      Dolo: é o erro provocado por má fé alheia. Ex.: Percebendo a distração da enfermeira, alguém troca os medicamentos e essa enfermeira acaba aplicando no paciente. Ela errou da enfermeira sim, pq ela fez tudo certinho, porém trocaram os medicamentos e ela não percebeu. Quem faz o dolo, tem a pena agravada, pois houve a intenção de causar dor ou matar.
c)      Coação: É a ameaça real ou imaginária de violência física contra si ou contra alguém, que seja importante para essa pessoa.
d)     Estado de perigo: é uma pessoa que não agiu de má fé, ela está em estado de perigo, ela se sente obrigada em salvar sua vida ou a família etc.
e)      Lesão: uma pessoa faz um negócio, mas esse negócio é tão ruim q chega a ser exploratório. Por exemplo: Tem uma casa a venda, eu preciso vender a casa pra pagar dívidas, a pessoa que quer comprar, oferece um valor menor do que realmente vale a casa. Eu precisando do dinheiro irei vender a qualquer preço. Mas depois eu posso recorrer na justiça, dizendo q essa pessoa me explorou e ela será obrigada a pagar o restante. Mas tem que comprovar!
Vícios sociais: eu me junto com uma ou mais pessoas pra prejudicar os meus credores.
a)      Simulação: eu mostro pra sociedade uma coisa, mas na verdade ela é outra.
b)      Fraude contra credores: Eu pago os meus impostos ou os meus bens de tal forma que quando forem chegar ao meu patrimônio não existe mais nada.

domingo, 6 de maio de 2012

CONCEITO DE ECONOMIA


Conceitos Básicos da Ciência Econômica
A palavra economia deriva do grego oikonomía: oikos – casa, moradia; e nomos – administração, organização, distribuição. Deriva também do latim oeconomìa: disposição, ordem, arranjo.
Existem muitas maneiras de conceber a economia como um ramo do conhecimento. Para os economistas clássicos, como Adam Smith, David Ricardo e John Stuart Mill, a economia é o estudo do processo de produção, distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza). Por outro lado, para os autores ligados ao pensamento econômico neoclássico, a economia pode ser definida como a ciência das trocas ou das escolhas. Neste caso, para seguir a definição proposta por Lionel Robbins, a economia lidaria com o comportamento humano enquanto condicionado pela escassez dos recursos: a economia trata da relação entre fins e meios (escassos) disponíveis para atingi-los. Deste modo, o foco da ciência econômica consistiria em estudar os fluxos e meios da alocação de recursos para atingir determinado fim, qualquer que seja a natureza deste último. Segundo os economistas austríacos, especialmente Mises, a economia seria a ciência da ação humana proposital para a obtenção de certos fins em um mundo condicionado pela escassez.
A ECONOMIA é considerada uma ciência social.
AS CIÊNCIAS SOCIAIS estudam a organização e o funcionamento da sociedade.
O OBJETO DA CIÊNCIA SOCIAL: é a atividade econômica exercida pelo homem dentro de uma sociedade.
A Economia é uma Ciência Social, pois se ocupa do comportamento humano e estuda como as pessoas e as organizações na sociedade se empenham na produção, troca e consumo de bens e serviços.
OBJETIVO DA CIÊNCIA ECONÔMICA: É o de analisar os problemas econômicos e formular soluções para resolvê-los, de forma a melhorar nossa qualidade de vida.
ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA é a forma como a sociedade está organizada para desenvolver as atividades econômicas.
OS PAÍSES SE ORGANIZAM ECONOMICANTE: O homem ao abandonar a vida nômade de coleta de meios de subsistência, estabelecendo-se em locais fixos para cuidar do cultivo do solo e de colheitas, ao manter rebanhos e desenvolver rudimentares atividades artesanais e de serviços de apoio à vida sedentária, teve a necessidade de organizar-se, portanto, os países se organizam economicamente.
PRINCIPAIS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA:
Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista);
Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista).
ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA DA SOCIEDADE: Numa Economia de Mercado, como dos países capitalistas, o Mercado que dará respostas para as questões fundamentais da economia.
Toda economia opera segundo um conjunto de regras e regulamentos. A sociedade desenvolve suas atividades segundo esse sistema de regras e regulamentos em termos políticos, econômicos e sociais.
O QUE É SISTEMA ECONÔMICO?
O Sistema Econômico é esse sistema que rege as atividades econômicas de produção, troca e consumo de bens e serviços. São todas as regras existentes em uma economia.
O SISTEMA ECONÔMICO É CONSTITUÍDO por todas as leis, regulamentos, costumes e práticas tomadas em conjunto, e suas relações com os componentes de uma economia (agentes econômicos).
Sistema Econômico é o conjunto de doutrinas e teorias aplicadas, existentes em um dado momento e em determinada sociedade. É o reflexo da essência doutrinária de teorias econômicas e sociais e retrata a vida econômica em cada momento histórico.
SISTEMA ECONÔMICO DE UMA ECONOMIA DE MERCADO (DE PAÍSES CAPITALISTAS) PODE SER:
1- Sistema de concorrência pura (sem interferências do governo);
2- Sistema de concorrência mista (com interferência governamental).

1- Sistema de concorrência pura (sem interferências do governo):
“Laissez-faire”: O mercado resolve os problemas econômicos fundamentais (o que e quanto, como e para quem produzir), como guiados por uma mão invisível, sem a intervenção do governo.
Promove o equilíbrio dos mercados:
Mecanismo de Preço;
Promove o equilíbrio dos mercados;
Base da filosofia do liberalismo econômico.
(Advoga a soberania do mercado, sem interferência do Estado. Este deve responsabilizar mais com justiça, paz, segurança, e deixar o mercado resolver as questões econômicas fundamentais).

2- Sistema de concorrência mista (com interferência governamental):
Uma economia mista é uma economia em que o governo e o mercado compartilham decisões de o que, como e para quem produzir.
O mercado sozinho não garante que a economia opere sempre com pleno emprego dos seus recursos. Necessitando de maior atuação do Setor Público na economia.
Agentes Econômicos integrantes de um Sistema Econômico de Concorrência Mista (Com a Interferência do Governo):
* Unidades Familiares englobam diferenciadas formas de unidades domésticas, unipessoais e familiares, segundo as quais a sociedade se encontra segmentada. São essas unidades que detém a posse e domínio dos fatores de produção, colocando-os à disposição das empresas.
* Empresas tem como principal característica comum a intertividade, isto é, nenhuma subsiste isoladamente, cada uma depende direta ou indiretamente de todas as demais e as operações produtivas descrevem-se por um permanente e complexo processo de entradas e de saídas.
* Governo interagindo com as unidades familiares e as empresas, o governo destaca-se como agente econômico produtor de bens e serviços públicos, além de ser um centro de geração, execução e julgamento de regras básicas para a sociedade como um todo.
Somente a atividade econômica exercida dentro de uma sociedade, e com sua ajuda direta ou indireta, interessa à economia como ciência.
QUAL O OBJETO DE ESTUDO DA CIÊNCIA ECONÔMICA? É a questão da escassez, ou seja, como “economizar” recursos.

Todas as sociedades, independente da organização econômica e do regime político, são obrigadas a fazer opções, escolhas entre alternativas.
Os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas.

O QUE É ESCASSEZ? É o problema econômico central de qualquer sociedade.
Todas as sociedades, independente da organização econômica e do regime político, são obrigadas a fazer opções, escolhas entre alternativas.
• Escassez de recursos disponíveis acaba gerando a escassez de bens econômicos.

NECESSIDADES HUMANAS: É a sensação de falta de alguma coisa unida ao desejo de satisfazê-la.
As necessidades biológicas do ser humano renovam-se dia-a-dia. Nem todas as necessidades humanas podem ser satisfeitas, pois a elevação do padrão de vida e a evolução tecnológica fazem surgir novas necessidades.

O QUE É BEM? É tudo aquilo que permite satisfazer uma ou várias necessidades humanas.
• Um bem é demandado, porque é útil.
• A Utilidade é a capacidade que tem um bem de satisfazer uma necessidade humana.
• Bem é tudo aquilo capaz de atender uma necessidade humana, podem ser materiais e imateriais.
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS QUANTO À SUA RARIDADE: São dois. Bens Livres e Bens Econômicos.
BENS LIVRES: São aqueles que existem em quantidade ilimitada e podem ser obtidos com pouco ou nenhum esforço humano, ou seja, sua utilização não implica relações de ordem econômica.
Bens Livres não possuem preço, isto é, tem preço zero, como o mar, a luz solar, o ar.
O ar é um bem livre, pois a terra oferece ar para todas as pessoas em quantidades maiores do que as desejadas por todos os indivíduos.
Bens Econômicos são relativamente escassos e supõe a ocorrência de esforço humano na sua obtenção, por esse motivo, possuem preço, ou seja, preço maior que zero.
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS ECONÔMICOS QUANTO À SUA NATUREZA: São os Bens Materiais e Bens Imateriais (ou Serviços).
O QUE SÃO BENS MATERIAIS? São de natureza material, tangíveis, e podemos atribuir características como peso, altura etc. Por exemplo: alimentos, roupas, livros, eletrodomésticos.
PODEM SER CLASSIFICADOS EM:
Bens de Consumo;
Bens de Capital.
O QUE SÃO BENS DE CONSUMO? São aqueles diretamente utilizados para a satisfação das necessidades humanas. Podem ser duráveis, usados por muito tempo, como os móveis, os eletrodomésticos, ou não duráveis, desaparecem uma vez utilizados, como alimentos, cigarro.
O QUE SÃO BENS DE CAPITAL? São aqueles que permitem produzir outros bens. Como as máquinas, computadores, equipamentos, instalações, edifícios.
Tanto os Bens de Consumo como os Bens de Capital podem ser classificados como:
BENS FINAIS: são aqueles que já passaram por todos os processos de transformação, estão acabados.
BENS INTERMEDIÁRIOS: são aqueles que ainda precisam ser transformados para atingir sua forma definitiva.
O QUE SÃO BENS PRIVADOS,  BENS PÚBLICOS E BENS IMATERIAIS?
BENS PRIVADOS: são os produzidos e possuídos por particulares. Como por exemplo, os automóveis, eletrodomésticos.
BENS PÚBLICOS: são o conjunto de bens gerais fornecidos pelo setor público.Como a educação, a justiça, segurança, transporte.
BENS IMATERIAIS: são os serviços, que não podem ser tocados e nem estocados, pois são intangíveis. Fazem parte dessa categoria de bens os cuidados de um médico, os serviços de um advogado.
O QUE SÃO RECURSOS PRODUTIVOS OU FATORES DE PRODUÇÃO? São elementos utilizados no processo de fabricação dos mais variados tipos de bens ou serviços, para a satisfação das necessidades. PODEM CLASSIFICAR COMO:
- Recursos Naturais;
- Mão de Obra;
- Capital;
- Capacidade Empresarial ou Know How.

- RECURSOS NATURAIS: Os recursos naturais ou reservas naturais constituem a base sobre a qual se exercem as atividades dos demais recursos, pois se encontra na origem de todo o processo de produção. Compreendem todos os recursos da natureza, como florestas, recursos minerais e hídricos, energia solar, ventos, marés, a gravidade da Terra, que são utilizados na produção de bens econômicos.
- MÃO DE OBRA: Todo esforço humano, físico ou mental, despendido na produção de bens e serviços. Como o trabalho no sentido econômico do serviço prestado de um médico, do operário da construção civil, a supervisão de um gerente de banco, o trabalho de um agricultor no campo.
- CAPITAL: O conjunto de bens fabricados pelo homem e que não se destinam ao consumo para a satisfação das necessidades, mas utilizados no processo de utilização de outros bens. É o conjunto de riquezas acumuladas pela sociedade, destinadas à produção de novas riquezas. Inclui, além de máquinas e equipamentos, ferramentas e instrumentos de trabalho, infra-estrutura econômica e social. São todos os edifícios e todos os estoques dos materiais dos produtos, incluindo os bens intermediários (parcialmente acabados) e os finais (acabados).
- CAPACIDADE EMPRESACIAL OU KNOW HOW: Alguns economistas incluem como fator de produção por ser uma função fundamental no processo produtivo, por organizar a produção, reunindo e combinando os demais fatores de produção. É o conjunto de habilidades e de conhecimento que dão sustentação ao processo de produção, os franceses chamam de saber fazer (savoir faire), e os ingleses de como fazer (know how). 

A UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS, DOS FATORES DE PRODUÇÃO: Irão constituir renda, uma remuneração, aos proprietários desses fatores.
ESSAS REMUNERAÇÕES SÃO:
- Recursos Naturais: Aluguel;
- Mão de Obra: Salário;
- Capital: Juros;
- Capacidade Empresarial: Lucro.

O QUE É MERCADO? É um local ou um contexto em que compradores e vendedores de bens, serviços ou recursos estabelecem contatos e comercializam. Os mercados estão no centro da atividade econômica. Um mercado usa preços para conciliar decisões sobre consumo e produção.
Numa Economia de Mercado (capitalista) com o Sistema Econômico de Concorrência Mista, como o Brasil, fundamentada nos princípios da livre concorrência, da propriedade privada e da liberdade contratual de trabalho, o Estado, como Agente Econômico, interfere nas atividades econômicas interagindo no Mercado, definindo e estabelecendo as regras para maior eficiência dos processos econômicos.

PREÇOS: Ao analisarmos o funcionamento do mercado verificamos, que de um lado os consumidores, de outro, as empresas, que ao desenvolverem suas atividades básicas de consumir e produzir, ambas se inter-relacionam por intermédio do sistema de preços.
O Governo, por sua vez, interage com as unidades familiares e as empresas, destacando-se como agente econômico produtor de bens e serviços públicos, além de ser um centro de geração, execução e julgamento de regras básicas para a sociedade como um todo.
Ao analisar as empresas na formação de preços de seus produtos verificamos uma série de modelos de empresas que condicionam a formação de preços de seus produtos ou serviços, disponíveis no mercado, à maximização dos lucros, à maximização da participação no mercado ou à maximização da margem de rentabilidade sobre os custos.
O QUE É RENDA E RIQUEZA?
RENDA é a remuneração que o proprietário do fator de produção recebe pela sua utilização no processo produtivo.
RIQUEZA é o valor total dos bens que constituem o patrimônio.

Então as necessidades dos indivíduos são ilimitadas, ao passo que a oferta de bens e serviços que compõe sua cesta de consumo é escassa e limitada.
Além de que o consumidor só pode comprar todos os bens que deseja até o limite de sua renda.



O que é DISCUTIR?


Muitos acham que seja debater com pessoas, debater é uma oposição de idéias, uma proposta contra outra proposta. Discutir é chegar num consenso visando naturalmente chegar ao melhor.
HUMILHAR seu oponente não é boa prática. Você poderá transformá-lo em vítima, influenciar negativamente a decisão, sacrificar a sua proposta. Doutor Ulisses Guimarães dizia “adversário não é inimigo”.
Há pessoas tipo pavio curto que perdem o equilíbrio emocional e todos os debates com muito pouco. Elevam a voz, gritam e ofendem o outro debatedor. Na verdade, se desestabilizam, entram na tática do outro. O público passa a ficar confuso.
PROVOCAÇÃO não se responde imediatamente. Respire, raciocine, não interrompa o interlocutor, dê tempo a você mesmo. Equilibrado do primeiro impacto, inicie a resposta. Se lhe fizerem mais de uma, peça para fazê-las por etapas e vá respondendo. Seja direto, aberto, franco, preparado, gentil e delicado.
Não seja arrogante. ARROGÂNCIA é um severo obstáculo para aceitação. Nariz empinado nem pensar. Cara feia não adianta, afinal, ninguém presta atenção a debatedor irritado.
RESPIRE E PENSE: Pois responder muito rápido as perguntas, pode ocorrer muitos erros. Sorria e conquiste os outros por simpatia e conteúdo.

Cruz Vermelha


A cruz vermelha foi criada na Suíça em 1863, amparada pela Convenção de Genebra, que pedia melhores condições aos feridos em guerras, atividades realizadas em todo o mundo, trabalhando na orientação e coordenação de assistência internacional para vítimas de desastres naturais, catástrofes tecnológicas e emergências de saúde e aos refugiados.

A cruz vermelha é a maior organização humanitária do mundo, que se esforça em proporcionar proteção e assistência às vítimas da guerra e de outras situações de violência, fornecendo assistência sem qualquer discriminação. Seu fundador foi Jean Henri Dunant, Suíço e ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1901. O emblema em fundo branco, tendo sido adotado em 1863. Surge nesta forma, porque se trata da inversão das cores da bandeira da Suíça.

 FUNDADA EM 5 DE DEZEMBRO DE 1908, QUE TEVE COMO PRIMEIRO PRESIDENTE O SANITARISTA OSWALDO CRUZ. PORÉM O REGISTRO E O RECONHECIMENTO DA ENTIDADE NOS ÂMBITOS NACIONAL E INTERNACIONAL SE DEU NOS ANOS DE 1910 E 1912.ESSA ESCOLA PRÁTICA DE ENFERMAGEM FOI UM COMITÊ CRIADO POR UM GRUPO DE SENHORAS CARIOCAS, QUE TINHAM UM OBJETIVO DE FORMAR ENFERMEIRAS VOLUNTÁRIAS. FOI ENTÃO CRIADA A ESCOLA COM A DIREÇÃO DO DR. GETÚLIO DOS SANTOS, QUE NA ÉPOCA ERA CAPITÃO MÉDICO DO EXÉRCITO.

 = PQ ELA SE PREOCUPA EM PRESTAR SOCORRO, PARA ALIVIAR O SOFRIMENTO HUMANO SOB QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA.
 = PQ ELA NÃO FAZ DISCRIMINAÇÃO, AJUDA A TODOS, PROCURANDO AJUDAR PRIMEIRO OS CASOS MAIS GRAVES. PORÉM SEM DISCRIMINAR A RAÇA, RELIGIÃO, CONDIÇÃO SOCIAL OU OPINIÃO POLÍTICA.
 = PQ ELA SE IMPORTA EM MERECER A CONFIANÇA DE TODOS.
 = PQ AS SOCIEDADES NACIONAIS, AUXILIARES DOS PODERES PÚBLICOS EM SUAS ATIVIDADES HUMANITÁRIAS, SUJEITAS ÀS LEIS QUE REGEM SEUS RESPECTIVOS PAÍSES, TEM DE AGIR CONFORME OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CRUZ VERMELHA.
 = PQ ELA PRESTA SOCORRO SEM FINS LUCRATIVOS.
 = PQ SÓ EXISTE UMA ÚNICA SOCIEDADE DENTRO DE CADA PAÍS. ELA É ABERTA A TODOS E SUA AÇÃO É EM TODO O TERRITÓRIO.
 = PQ TODAS AS SOCIEDADES TÊM DIREITOS IGUAIS E DIVIDEM AS MESMAS RESPONSABILIDADES E DEVERES, AJUDANDO-SE MUTUAMENTE.

A CRUZ VERMELHA, TÊM GRANDE INFLUÊNCIA NAS AÇÕES HUMANITÁRIAS, NAS ENCHENTES, NAS SECAS DOANDO ALIMENTOS.

As Damas da Cruz Vermelha deu origem à Seção Feminina, que teria como primeira tarefa, a formação do corpo de Enfermeiras voluntárias. UM GRUPO DE SENHORAS SE AJUNTOU PARA DAR AULAS DE ENFERMAGEM PARA VOLUNTÁRIAS.

NO FINAL DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, OUVE UMA EPIDEMIA DE GRIPE. NA ESCOLA DE ENFERMAGEM DO RIO VIROU-SE UM ISOLAMENTO, COM ENFERMEIRAS TENTANDO AJUDAR AS PESSOAS QUE CONTRAIRAM A DOENÇA. NESTA BATALHA CONTRA A GRIPE UMA ALUNA-ENFERMEIRA CONTRAIU A DOENÇA, DURANTE A AJUDA QUE PRESTAVA E ACABOU FALECENDO.

sábado, 5 de maio de 2012

O que é Psicanálise?


 É o estudo da psicologia que estuda o inconsciente. A palavra psicanálise tbém é designada para a física terapêutica, fundamentada nas teorias de Freud. É a psicoterapia psicanalítica, tbém conhecida como psicanálise. E designa tbém o método de investigação da psique, utilizada por Freud, que busca descobrir o significado dos fenômenos psicológicos com base no estudo do inconsciente.
A psicanálise foi criada por Sigmund Freud, médico austríaco que estudando as doenças psicológicas como: a neurose, a esteria, a psicose. Concluiu que existe uma vida psicológica de que não temos consciência e que influencia nossos pensamentos, nossas escolhas e nosso comportamento. As teorias de Freud tiveram grande repercussão e marcaram profundamente a psicologia, a filosofia do séc. 20. Influenciou a sociologia, a antropologia e as demais ciências sociais. Além disso a influencia da psicanálise marcou tbém as artes plásticas, literatura e o cinema. Ouve momentos de debates apaixonados, envolvendo grande parte da intelectualidade de vários países sobre as teses da psicanálise. E os conceitos elaborados por Freud foram amplamente popularizados, com divulgações em jornais e revistas, além de entrevistas com psicanalistas nas rádios e na televisão. A noção Freudiana que há uma sexualidade infantil de caráter não genital, mas movida pela mesma força que move a sexualidade adulta causou escândalos no meio mais conservador e não faltou quem o acusasse de imoralidade e pervessão. Hoje a idéia que existe de uma sexualidade infantil e aceita em muitas correntes de pensamento e por parcela significativa da população de vários países. Outra noção Freudiana que causou grande polêmica foi o conceito de inconsciente, a idéia de que os fenômenos do inconsciente determina o nosso comportamento abalou um dos fundamentos do pensamento moderno, ou seja enfraqueceu a certeza de que nos temos uma consciência racional que é capaz de controlar a tudo.
Pulsão é um dos conceitos mais importantes da teoria de Freud. Pulsão é uma força que tem origem em nosso corpo e se dirige para a psique em busca de satisfação e prazer. A pulsão é uma ponte entre o corpo e mente, ela é tbem a fonte de energia que alimenta nossa psique. Pulsão é como um impulso que mobiliza toda a nossa psique no sentido da sua satisfação. A pulsão não pode ser percebida diretamente ligada ao corpo e se configurando como uma força a pulsão é anterior entre a própria separação entre consciente e inconsciente, assim ela só pode ser percebida pelos seus representantes, que são as idéias e os afetos. A psique não pode fugir a força da pulsão, só pode encontrar meios de dirigir esse impulso evitando que ocorra algum desastre. Existem muitas pulsões. Freud direciona principalmente a Libido que é a pulsão sexual. Há muitos modos da Libido se manifestar ligada a diferentes órgãos dirigida a diferentes objetos, mas ela é sempre como toda pulsão regida pelo principio do prazer. A pulsão busca o prazer imediato. É importante destacar que a pulsão sexual não está ligada apenas aos órgãos genitais, o prazer investe de energia pulsional a boca e diferentes partes do corpo. O ato de mamar não proporciona apenas o prazer da alimentação e a satisfação do instinto da fome, há prazer pois a boca do bebê está investida de libido. Toda situação ou parte do corpo q proporciona prazer corresponde há uma pulsão sexual. As diferentes fases do crescimento da criança são marcadas por diferentes tipos de sexualidade que só vai se tornar genital apartir da adolescência. Freud identificou também a pulsão do ego, que é a tendência para autopreservação.
Freud concluiu sua teoria da pulsão concebendo um sistema pulsional dividido entre duas grandes forças opostas: EROS e THANATOS.
EROS é a pulsão de vida englobando a pulsão sexual e a pulsão do ego. Eros é a força que impulsiona nossa psique  para a união, a sexualidade, para o amor para a construção e a organização. Conforme Freud Eros sustenta a nossa civilização.
THANATOS é a pulsão de morte. Thanatos busca o fim de todas as necessidades, a quietude, o retorno do corpo, a condição de objeto inanimado. Conforme Freud nossa vida psíquica envolve no conflito entre esses impulsos opostos movimento impacividade, criação e destruição, união e separação, amor e indiferença, vida e morte.
São chamados de conteúdo da psique todos os fenômenos que se manifestam em nossa mente como: os desejos, as idéias, as intenções, os pensamentos, as imagens, as lembranças, os sentimentos e as emoções. O gostar e não gostar chamado de afetos tbém são conteúdos da psique, todos eles são influenciados e as vezes arrastados pela energia pulsional, isto é pela pulsão.
As duas tópicas de Freud baseando-se nos conceitos fundamentais de inconsciente e de pulsão, Freud elabora suas teorias sobre a estrutura do aparelho psíquico. De um modo geral, Freud elaborou duas teorias chamadas de duas tópicas. A primeira tópica foi elaborada com base em suas pesquisas sobre os sonhos e a histeria e foi desenvolvida entre os anos de 1900/1915. Posteriormente Freud reformulou essas idéias e elaborou novos conceitos, constituindo sua segunda tópica.
Na primeira tópica a psique humana é compreendida em três partes: inconsciente, pré=consciente e consciente.
O pré=consciente tbém é chamado de subconsciente, a parte consciente junto com a parte do subconsciente formam o sistema, pois um está em permanente contato com o  outro.
Já o lado inconsciente permanece mais afastado.
Esse modelo da primeira tópica é chamada de modelo topográfico, pois tem a forma de uma divisão da mente em três lugares diferentes, com o sistema consciente subconsciente ficando mais próximo do mundo exterior, isto é da realidade externa do sujeito. Enquanto o inconsciente é o mais distante, correspondendo ao lado mais profundo da psique, mais distante do mundo exterior.
Inconsciente é o sistema com instância na psique, que organiza tudo o que existe em nossa mente, mas q não podemos ter consciência naquele momento. São os fenômenos psíquicos inconscientes, com conteúdos psíquicos que existem em nossa mente sem o nosso conhecimento, estão como q escondidos de nois mesmos, pensamentos, sentimentos e imagens escondidos nas profundezas de nossa psique. Na primeira tópica o inconsciente é o lugar das pulsões, dos impulsos, do libido, do desejo sexual da busca pelo prazer. O inconsciente faz a comunicação da psique com o corpo, os instintos e com o sistema nervos. Tbém fica como inconsciente as idéias e os desejos recalcados, isto é reprimidos pela nossa psique, pois não podem ficar na nossa consciência sem causar sofrimento ou desestabilizar a estrutura psíquica. Os conteúdos do inconsciente só podem ser trazidos para nossa consciência após serem modificados pela censura do subconsciente.
Subconsciente organiza os conteúdos que não estão sendo utilizados pela consciência, mas que o lado consciente pode utilizar a qualquer momento. O subconsciente tbém faz uma ponte entre o inconsciente e o sistema consciente. Os pensamentos que devem ser recalcados e guardados no inconsciente, são levados primeiro para o subconsciente e depois são transferidos para o sistema inconsciente e tbém o contrário, pois quando um conteúdo como um desejo a uma idéia precisa ser levado ao sistema consciente vindo do inconsciente, ele passa pelo subconsciente, q faz uma espécie de censura, deixando chegar a consciência só uma parte modificada daquilo q residia no inconsciente. Desse modo evitamos o surgimento de conflitos e sofrimentos que poderia ocorrer se a forte pressão dos impulsos do desejo e as fantasias do inconsciente pegassem a consciência livremente. O subconsciente como que faz uma domesticação parcial, ou seja uma censura desses conteúdos desejantes para q eles não causem problemas no sistema consciente.
Consciente Vejamos agora como Freud na sua primeira tópica compreende o lado consciente de nossa mente. O consciente é o sistema psíquico da primeira tópica, q organiza as relações do sujeito com o mundo exterior. A percepção sensorial como a visão, o tato, o olfato, a audição e o paladar tbém se dirige em grande medida ao sistema inconsciente. O consciente tbém recebe informações do interior da psique e do corpo como as emoções, sensações e lembranças. O sistema consciente organiza os fenômenos e que temos conhecimento imediato e tbém coordena a nossa atenção, q é dirigida pelos movimentos do exterior de maior interesse em cada momento. Devemos entender q a excitação, ou seja as sensações do sistema consciente não são duráveis, por isso ele precisa recorrer ao subconsciente para acessar os conteúdos q já conhecemos mas não estavam sendo utilizados até um dado momento e q haviam ficado no subconsciente.

Segunda tópica
No decorrer dos estudos clínicos da psicose Freud concluiu q o modelo topográfico da primeira tópica não servia para explicar muitos fenômenos, a organização da mente em três sistemas ou lugares conforme a primeira tópica era muito estável, muito confortável para explicar a psique humana, tão dinâmica, complexa e contraditória. Freud então modifica vários conceitos anteriores e no período de 1920/1923 lança as bases de sua segunda teoria do sistema psíquico ou seja, sua segunda tópica. Essa teoria modifica os conceitos de inconsciente e tbém a noção do ego, além disso novos conceitos são incorporados como ID e SUPEREGO. A segunda tópica concede uma estrutura psíquica mais dinâmica e mais complexa com seus sistemas em permanente comunicação entre si. Uma das grandes modificações da segunda tópica é q o inconsciente não é mais compreendido como uma parte da psique, ou seja como uma espécie de lugar psíquico no qual residem os conteúdos inconscientes.
Na segunda tópica inconsciente é uma qualidade, uma característica q se atribui aos fenômenos psíquicos, ou seja aos conteúdos da mente. É como um adjetivo. Na segunda tópica mtos fenômenos psíquicos são inconsciente e não apenas os conteúdos de natureza impulsional, ou seja os impulsos sexuais. O ego na primeira tópica era quase correspondente ao sistema consciente, mas Freud descobre mtos fenômenos inconscientes q são típicos do ego, como alguns mecanismos de defesa.
ID A palavra tem origem em uma expressão em alemão q significa isso, refere-se a característica do ID como uma instancia psíquica mto próxima aos instintos ao lado animal de nossa mente. Na segunda tópica o ID substitui o inconsciente como lugar dos impulsos, isto é da pulsão dos impulsos do desejo. Os conteúdos do ID são o inconsciente e representam a pulsão. Esses conteúdos podem ter dois tipos de origem: Podem ser de origem orgânica, chegando a psique pelas pulsões e tbém podem ser conteúdos recalcados assimilados pelo ID. O ID  obedece o princípio do prazer, busca satisfação imediata, carregado pela energia da pulsão sexual o id pressiona a psique no sentido pela busca pelo prazer constituindo idéias e afetos carregados de libido. O id ignora o mundo exterior e seu único interesse é o corpo, com o qual se relaciona pelo principio do prazer. Com isso quase sempre entra em conflito com o superego!
EGO é a instancia q na segunda tópica faz a mediação entre o id e o superego, faz a mediação entre a pressão do id pelo prazer e as regras, valores e proibições impostas pelo superego. Além disso, é o ego q organiza as relações do sujeito com a realidade do exterior por isso uma parte do ego é consciente. Enquanto na primeira tópica o ego é todo consciente, nessa segunda tópica grande parte do ego é inconsciente. É o ego q institui e organiza os mecanismos de defesa q protegem a estrutura psíquica do sofrimento. Mtos desses mecanismos de defesa são o inconscientes. Além disso o ego é o sistema q confere a coesão da psique e constitui a identidade do sujeito, ou seja o si mesmo ou o eu como totalidade.
O papel do narcisismo na formação do ego. O ego se forma nos primeiros anos de vida de uma criança. A formação do ego como instancia psíquica se inicia qdo a criança percebe q seu corpo está separado do mundo exterior. O bebê vai pouco a pouco se identificando com seu corpo e com sua imagem, antes ele se percebia como totalidade indiferenciada como se ele e o mundo fossem uma coisa só, agora se percebendo separado o bebê se dirige a si mesmo a força pulsional, ou seja a energia sexual, ele como q se apaixona por si mesmo, é o narcisismo, ou seja a pulsão sexual é dirigida a si mesmo, esse narcisismo primordial é necessário para formação do ego, mas deverá em grande parte desaparecer.
Ideal do Ego
Outro momento importante na formação da estrutura psíquica é a superação do narcisismo e a formação do ideal do ego. A criança pouco a pouco percebe q ela não é a detentora da exclusividade da atenção dos pais. Após um período de frustação em que ela se fecha a si mesma, a criança passa a dirigir sua pulsão sexual para o exterior. A libido deixando de ser narcísica se dirige para fora, especialmente para os pais, a criança substitui a adoração por si mesma pela busca de aceitação, aprovação e amor de seus pais. Dirigido para fora sua energia pulsional, ela sente necessidade de ser aprovada e aceita, como que receber de volta o amor q envia para fora. Nessa busca de aceitação, ela constitui um modelo ideal, um modo de ser espelhado em seus pais, q passam a ser o seu modelo, seu ideal ou seja, o ideal do ego q busca aprovação pelo outro. O ego deste momento em diante vai buscar por toda a vida aprovação e aceitação pelo outro, quando essa aprovação não acontece o sujeito sente vergonha.
Complexo de Édipo
Um conceito essencial na teoria psicanalítica de Sigmund Freud é o conceito de Édipo, essa expressão faz a lusão, a tragédia grega em que o jovem Édipo retornando a sua cidade natal e sem conhecer seus pais verdadeiros, mata seu pai em uma luta e se casa com sua própria mãe, descobrindo sua verdadeira origem fura seus olhos e fica cego. Para Freud o complexo de Édipo é um processo universal por q passam todas as crianças entre 3 e 5 anos de idade. No complexo de Édipo a criança dirige seu libido, ou seja sua energia sexual a figura aparental do sexo oposto, ou seja o menino sente atração por sua mãe e a menina sente atração pelo seu pai. Essa situação possui vários conflitos psicológicos pela impossibilidade de realização desse desejo e tbém pelos sentimentos de ódio para com seu rival, ou seja o ódio do menino pelo seu pai  e a menina pela sua mãe. O complexo de Édipo só será superado com três movimentos da psique. Uma forte repressão do desejo sexual, a renuncia a mãe ou ao pai como objeto do desejo e a identificação com a figura aparental do mesmo sexo. A superação do complexo de Édipo dá inicio há uma nova fase do desenvolvimento psicológico, que é o período de latência, em que a repressão do desejo sexual vai propiciar a sublimação do libido, ou seja o processo do qual a energia sexual é canalizada em interesse pela cultura, esse momento é muito importante para a educação conforme a teoria psicanalítica, pois é o período em que o sujeito está mais aberto ao aprendizado.
Superego com a superação do complexo de Édipo se completa a formação da terceira instância psíquica da segunda tópica freudiana, ou superego. O superego é a instância psíquica q cumpre o papel de censor e de juiz, o superego tem a função de consciência moral, autoobservação, autojulgamento, formação de modelos de comportamento e de valores morais. O superego é formado pela interiorização dos modelos de comportamento, especialmente pelo modelo do ego e tbém pelas proibições especialmente a interdição do desejo pela mãe ou pelo pai, q é o fenômeno q sustenta psicologicamente as proibições. O superego representa a si uma forte reação ao complexo de Édipo, instituído na psique as interdições e proibições da vida social e da vida com os outros. O superego dita ao ego como ele deve ser e como ele não pode ser. O superego trava uma batalha permanente com o id buscando reprimir ou adaptar as pulsões sexuais para q elas não afrontem a moral social.

Psicanálise... Estudo da Psicologia




Entre os autores modernos que se dedicam ao estudo do método psicanalítico está, entre nós, Fábio Herrmann. O presente estudo do método psicanalítico baseia-se, numa leitura cuidadosa de seus textos “O Homem Psicanalítico” , “Conceituação do Objeto Psicanalítico” e do livro “Andaimes do Real - Uma Revisão Crítica do Método da Psicanálise” (Herrmann, 1979, 1983 e 1990). Uma das modificações importantes é a restrição da aplicação do método psicanalítico ao homem psicanalítico — sendo este um conceito de Herrmann como forma de distinguir a criação do objeto psicanalítico da produção de conhecimento psicanalítico.


Mas qual é o método da psicanálise? É o método interpretativo. Se fosse tão simples, poderia então dizer que é objeto da psicanálise, todo objeto que for estudado com o método interpretativo.


...Não é tão simples assim, pois um vidente interpreta sonhos. Sua interpretação não será psicanalítica mesmo se usar conceitos ou conhecimentos psicanalíticos. O mesmo se dá com um xamã, um astrólogo. Some-se o fato de ser interpretativo, também, o método da filosofia. Portanto, o método interpretativo puro e simplesmente pode produzir muitos objetos, objetos de muitas ciências, disciplinas ou religiões.


Como ele produz um objeto psicanalítico? Sob determinadas condições. Vamos examinar estas condições.


Escolhemos para reflexão introdutória, um objeto de arte ou qualquer outra forma de expressão da mente. O que acontece quando um psicanalista estuda-os, aplicando-lhes conceitos psicanalíticos ou quando busca esclarecer algum conceito psicanalítico com o uso de uma obra literária? Por exemplo, um psicanalista usa um romance (Sigmund Freud, 1911; Melanie Klein, 1955; Fábio Herrmann, 1992); ou uma escultura (Freud, 1914); ou uma recordação infantil (Freud, 1910); ou ainda, o escudo de um guerreiro (Herrmann, 1988). Todos estes objetos foram examinados por psicanalistas. Mas, pode seu produto ser chamado de objeto psicanalítico? Não!


Que objeto foi criado por estes estudos? Um objeto da psicanálise aplicada? Expressão excessivamente vaga, pois tanto poderia ser usada para a aplicação dos conhecimentos psicanalíticos a obras literárias, quanto a outras obras de arte, quanto ao próprio ser humano e ainda, à história da humanidade ou aos fatos corriqueiros do cotidiano. Mas não produz assim o objeto psicanalítico. Se não forem satisfeitas outras condições, não se cria o objeto psicanalítico mesmo se os conhecimentos psicanalíticos forem aplicados ao seres humanos.


É importante que, além de podermos estabelecer um conceito claro de método psicanalítico, possamos também, como começamos a ir examinar, distinguir o tratamento de um objeto utilizando conhecimentos psicanalíticos do tratamento de um objeto utilizando o método psicanalítico — e seu derivado imediato, a técnica. Somente depois de feita esta distinção, é que poderemos afirmar se o objeto foi ou não tratado com o método psicanalítico. Se não foi tratado pelo método psicanalítico, seu produto não pode ser o objeto da psicanálise.


No caso dos exemplos citados, o objeto criado foi uma obra literária.


O estudo de obras literárias e de outras obras de arte por meio da aplicação dos conhecimentos psicanalíticos pode ajudar-nos a compreender conceitos psicanalíticos e os exemplos são aqueles, entre outros. Repetindo, Freud e Schreber (Freud, 1911), Freud e Leonardo (Freud, 1910), Freud e Michelângelo (Freud, 1914); Melanie Klein e Fabian Especel (Klein, 1955); Herrmann e o escudo de Aquiles (Herrmann, 1988), Herrmann e Aksenti Ivanovitch (Herrmann, 1992). Mas em nenhum destes casos o produto foi o objeto psicanalítico, pois nem Freud psicanalisou Schreber, nem Leonardo, nem Moisés; nem Melanie Klein psicanalisou Fabian; nem Fábio Herrmann psicanalisou Aksenti Ivanovitch e muito menos poderia ter psicanalisado o escudo de Aquiles.


Entretanto, se a aplicação do conhecimento psicanalítico feita por estes autores para seus objetos pode trazer contribuição incomensurável para a compreensão psicanalítica da paranóia, da identificação, da loucura e da crença, bem como da função defensiva da representação, não pode criar o objeto psicanalítico. O artista é geralmente mais ágil na apreensão de nuanças afetivas que tardamos em perceber, por isto, a obra literária ajuda-nos a compreender aspectos do espírito humano, mas não produzirá o objeto psicanalítico.


Trata-se, repito a pergunta, de psicanálise aplicada?


Como vimos, a expressão psicanálise aplicada é muito vaga e pode ser usada para a aplicação dos conhecimentos da psicanálise a várias situações. Podemos usá-la para referir-nos ao uso dos conhecimentos psicanalíticos para conhecer o homem e ainda assim não estaremos gerando o objeto psicanalítico, pois mais condições são exigidas para a geração deste objeto. Somente podemos gerar o objeto psicanalítico quando aplicamos o método psicanalítico ao homem. Mesmo assim, uma condição adicional deve ser cumprida, a de o homem encontrar-se em condição de análise.


Muitas impropriedades são cometidas por aqueles que abraçam uma ciência em formação. Nos primórdios pessoais de nossos conhecimentos psicanalíticos ou nos primórdios da construção do saber psicanalítico, foi frequente que tenhamos incomodado a todos que nos cercavam com nossas desagradáveis e inadequadas interpretações, espalhadas a torto e a direito, sem que aqueles que as recebiam estivessem em condição de análise — psicanálise silvestre como Freud (1910) mostrou tão claramente, sem dúvida. É interessante uma das afirmações de Freud, neste texto:


“De vez, no entanto, que a psicanálise não pode abster-se de dar essa informação, prescreve que isto não se poderá fazer antes de que duas condições tenham sido satisfeitas. Primeiro, que o paciente deve, através de preparação, ter alcançado ele próprio a proximidade daquilo que ele reprimiu e, segundo, deve ter formado uma ligação suficiente (transferência) com o médico para que seu relacionamento emocional com este torne uma nova fuga impossível."

Para distinguirmos as várias formas ou aplicações dessa disciplina, considero ser justa a proposta de Fábio Herrmann (Herrmann, 1979) de reservar “a inicial maiúscula (Psicanálise) para designar a disciplina e aquilo que a ela se refere em âmbito de totalidade, como seu método; grafando com minúscula (psicanálise), quando o termo se refere à terapia analítica ou a outras formas particulares de exercício psicanalítico.” Ou chamar os passeios do divã exatamente de “Divã a Passeio” (Herrmann, 1992).

A afetividade humana


AfetivoA espécie humana é aquela que apresenta a maior variedade de sentimentos e emoções. Embora alguns indícios de afetividade sejam percebidos entre os pássaros, mas só começou a evoluir, de fato, a partir dos primeiros mamíferos, sendo praticamente inexistente em répteis e anfíbios e em todas as outras espécies que os precederam.Aliás, no dizer de Paul MacLean, fica difícil imaginar um ser mais solitário e emocionalmente mais vazio do que um crocodilo. Dois comportamentos, com conotação afetiva, surgidos com o advento dos mamíferos (os pássaros também os exercem, mas com menor intensidade), merecem ser destacados, pela sua peculiaridade: o especial e prolongado cuidado das fêmeas para com seus filhotes e a tendência à brincadeira. E quanto mais evoluído o mamífero, mais acentuados são esses comportamentos.Já a ablação de partes importantes do sistema límbico (as experiências foram feitas com hamsters) faz com que o animal perca tanto a afetividade maternal quanto o interesse lúdico. E a evolução dos mamíferos nos traz até o homem: O nosso antepassado hominídeo certamente diferenciava as sensações que experimentava em ocasiões distintas, como estar em sua caverna polindo uma pedra, correndo atrás de um animal mais fraco, fugindo de um animal mais forte ou caçando uma fêmea da sua espécie.Com o desenvolvimento da linguagem, nomes foram atribuídos a essas e a outras sensações, permitindo sua delimitação e explicitação a outros membros do grupo. Porém, até hoje, dada a existência de um componente subjetivo importante, difícil de ser comunicado, não existe uniformidade quanto à melhor terminologia a ser empregada para designar essas sensações. Assim é que utilizar, de maneira imprecisa e intercambiável, quase como sinônimos, os termos afeto, emoção e sentimento. Entretanto, assim pensamos, a cada uma dessas palavras deve ser atribuída uma definição precisa, em respeito à etimologia e às diferentes reações físicas e mentais que produzem. Afeto (do Latim affectus, significando afligir, abalar, atingir) é definido como sendo "um conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos ou paixões, acompanhadas sempre da impressão de prazer ou dor, de satisfação ou insatisfação, agrado ou desagrado, alegria ou tristeza" , Curiosamente, existe uma tendência universal para só considerar como afeto (e seus derivados, afetividade, afeição, etc.) as impressões positivas.Assim, ao se dizer "sinto afeto por fulana" estou manifestando amor ou carinho; nunca raiva ou medo. Já em relação às emoções e sentimentos, o uso se aplica nos dois sentidos: "ela tem bons sentimentos; eu tenho sentido emoções desagradáveis." No dizer de Nobre de Melo, os afetos designam, genericamente, situações vivenciadas, sob a forma de emoções ou de sentimentos. Emoções (do Latim emovere, significando movimentar, deslocar) são como suas próprias etimologias sugerem, reações manifestadas frente àquelas condições afetivas que, pelas suas intensidades, mobilizam-nos para algum tipo de ação.Confrontando a opinião de vários autores, podemos dizer que as emoções se caracterizam por uma súbita ruptura do equilíbrio afetivo. Quase sempre são episódios de curta duração, com repercussões leves ou intensas sobre diversos órgãos, criando um bloqueio parcial ou total da capacidade de raciocinar com lógica. Isto pode levar a pessoa atingida a um alto grau de descontrole psíquico e comportamental. Por contraste, os sentimentos são tidos como estados afetivos mais duráveis, causadores de vivências menos intensas, com menor repercussão sobre as funções orgânicas e menor interferência com a razão e o comportamento. Exemplificando: amor, medo e ódio são sentimentos; paixão, pavor e ira são emoções.Existem, ainda, duas condições bem caracterizadas que de certa forma, estão inseridas no contexto da vida afetiva posto que, dependendo da intensidade dos afetos, elas podem resultar destes às vezes, com eles se confundirem. Estamos nos referindo aos distúrbios do humor, representados pelas depressões e euforias maníacas e a diminuição do estado de relaxamento mental com reação de alerta, representada pela ansiedade. Ao longo dos séculos, filósofos, médicos e psicólogos estudaram os fenômenos da vida afetiva, questionando sua origem, seu papel sobre a vida psíquica, sua ação favorecedora ou prejudicial à adaptação, seus concomitantes fisiológicos e seu substrato neuroendócrino. As manifestações afetivas teriam como causa última, a capacidade da matéria viva de responder a estímulos sobre ela incidentes. Existem duas teorias clássicas e antagônicas sobre a questão. A primeira, defendida, por Darwin e seus seguidores, prega que as reações afetivas seriam padrões inatos destinados a orientar o comportamento, com a finalidade de adaptar o ser ao meio ambiente e, assim, assegurar-lhe a sobrevivência e a da sua espécie.Os distúrbios orgânicos que podem acompanhar o processo seriam apenas uma consequência de natureza fisiológica. Em oposição, outros, como William James, afirmam que, diante de um determinado estímulo, real ou imaginado, o organismo reagiria com uma série de alterações neurovegetativas, musculares e víscerais. A percepção de tais alterações originária estados afetivos correspondentes. E existe uma terceira posição, mais moderna, que propõe soluções de compromisso entre as duas teorias clássicas. É o caso de Lehmann, o qual afirma que o afeto é um fenômeno complexo, que se inicia por um processo central, a partir de uma causa interna ou externa. Ele se manifesta como uma alteração do "eu" e pode desencadear movimentos reflexos faciais e variadas alterações orgânicas.À medida que os sintomas corporais aumentam de intensidade, o afeto torna-se mais mobilizador e se define como uma emoção. Esta idéia encontra sustentação na clínica, no tratamento de pacientes com fobias de desempenho, os quais, diante de situações que temem (falar em público, por exemplo), apresentam palpitações, suores, dificuldade de respirar, etc. Betabloqueadores que não atravessam a barreira hemato-encefálica e, portanto não agem sobre centros cerebrais e sim na periferia, bloqueando os fenômenos neurovegetativos, "esvaziam" a ansiedade, permitindo maior controle da fobia.Divergem ainda as opiniões quanto à relação entre os estados afetivos e a razão. Algumas correntes filosóficas e religiosas consideram os aspectos afetivos da personalidade como inferiores, negativos ou pecaminosos, necessitando ser controlados e dominados pela razão. Ao contrário dos sentimentos, que seriam úteis, permitindo aos seres humanos estimar o valor das coisas às quais deve adaptar-se, distinguindo o benéfico do nocivo. As emoções ocorrem precisamente quando a adaptação é obstaculizada por qualquer motivo. As análises das reações corporais nas emoções evidenciam, que as pessoas não realizam movimentos adaptativos, mas ao contrário, reações que lembram instintos primitivos indefinidos. Longe de ser o lado psíquico de um instinto, a emoção representa uma confusão desse instinto. Outros autores, porém, consideram as reações afetivas como fatores favorecedores da adaptação e da sobrevivência, induzindo determinadas condutas e inibindo outras.Para eles, mesmo emoções intensas, tidas como desorganizadoras, poderiam favorecer a sobrevivência, porque a desorganização seria seletiva, eliminando algumas ações, mas permitindo que outras acontecessem. A nosso ver, quando dentro de determinados limites, a participação afetiva reforça o componente cognitivo, dando maior sabor às vivências do cotidiano e facilitando os comportamentos adaptativos. Contudo, acima do limite, as emoções comprometem a capacidade de raciocínio e, abaixo, como ressalta Damásio em "O Erro de Descartes", a afetividade escasseia, empobrecendo a vida.

Ciência básica e Ciência aplicada


Ciência básica e ciência aplicada
Ciência básica é a ciência científica, q busca o conhecimento em geral. Pretende descobrir coisas novas, sem se preocupar com a utilidade do que está sendo estudado. Por isso é chamada de pesquisa científica pura ou desinteressada. Ex.: As pesquisas sobre a origem do universo, não estão sendo feitas pra resolver um problema prático, mas sim pra ampliar os conhecimentos.
Ciência aplicada é a aplicação do conhecimento científico na solução de problemas da vida. É a pesquisa científica feita pra se obter uma finalidade ou utilidade, ou seja pra uma aplicação prática. Ex.: O estudo do vírus da gripe é feita pra se obter problema prático, pra combater as epidemias de gripe.
Sem a ciência básica não pode existir a ciência aplicada, os biólogos só podem desenvolver as vacinas, pq já tem o conhecimento básico da biologia.

A psicologia é ao mesmo tempo uma ciência básica e uma ciência aplicada. A psicologia tem muitas aplicações práticas: trabalho, educação, justiça, saúde e desenvolvimento social são algumas áreas onde tradicionalmente a psicologia tem trazido importantes contribuições práticas. São áreas onde as aplicações da psicologia estão mais desenvolvidas, com muitas pesquisas realizadas, muitos livros publicados e muitos especialistas trabalhando nelas. Outras são áreas mais novas, onde as pesquisas começaram recentemente como: Psicologia dos Desportos, Psicologia do Tráfego e a Psicologia Ambiental.
Na área do trabalho a psicologia está muito desenvolvida e geralmente é chamada de psicologia do trabalho e organizacional. É a psicologia a serviço da produção, especialmente das organizações empresariais. Desde muito tempo admin de empresas, tem recorrido a contribuição de conhecimentos da psicologia para aumentar a lucratividade das empresas. Os conhecimentos da psicologia tem contribuído principalmente em três áreas: contribuição na saúde do trabalhador. Gerenciamento de recursos humanos e marketing.
A psicologia contribuiu para a mudança de processos produtivos, tornando-os mais participativos, portanto mais humanos e mais saudáveis. A promoção da saúde do trabalhador com a realização de palestras de esclarecimento, combate tabagismo e ginástica elaborau tem resultado na diminuição de faltas, aumento da qualidade e maior produtividade. A psicologia tem contribuído na elaboração de programas de qualidade de vida, com a identificação e correção de situações estressantes no trabalho.
Psicologia e Recursos Humanos
Em todo o processo de gestão dos recursos humanos a psicologia também está presente. Na seleção de candidatos para novas contratações, são aplicadas testes psicológicos e dinâmicas de grupo, q visam identificar características da personalidade e do comportamento dos candidatos. O departamento de recursos humanos das grandes empresas tem o setor de treinamento, q promovem atitudes positivas e comportamentos adequados ao bom relacionamento dentro da empresa e a produtividade, sempre tendo como referência conhecimentos da psicologia. Também tem grande importância o trabalho de formação e desenvolvimento de gerente, pois do comportamento de gerentes depende em grande parte da produtividade dos demais funcionários.
Psicologia e Marketing
A contribuição da psicologia também vai para a área de negócios como a psicologia do marketing, também conhecida como a psicologia do consumidor. Para desenvolver novos produtos é preciso conhecer as necessidades e as preferências do consumidor. Tbém a propaganda utiliza intensamente conhecimentos da psicologia do sentido de atuar junto aos sentimentos e desejos do público consumidor, gerar expectativas e estimular comportamentos. Na área de vendas a psicologia também está presente, o estudo do potencial de vendas de um produto precisa do perfil psico-social dos consumidos, com seus hábitos e tendências de consumo. Supervisão de vendas e atendimento ao consumidor também são áreas q recebem atenção da psicologia, q ajuda na orientação dos profissionais, qto as questões q envolvem o relacionamento com os clientes.
Psicologia da educação
Contribui há mais de 100 anos, com a identificação do ritmo e das características do desenvolvimento psicológico das crianças. Com essas informações a escola passou a considerar melhor a psicologia da criança e o modo de aprender.
Psicologia do desenvolvimento
Estuda como surgem e se desenvolvem as funções psicológicas humanas.
Psicologia da aprendizagem
Estuda o modo pelo qual aprendemos, parece fácil mais para aprender precisamos compreender, para q servem as coisas, o que significam as palavras. Compreender é relacionar aquilo q estamos aprendemos com o nosso conhecimento anterior. Ao mesmo tempo q aprendemos o significado das coisas, atribuímos sentido a tudo. O sentido é um modo próprio, onde cada um tem nois tem de atribuir as coisas. Aprender então significa compreender o significado q é igual para todos e atribuir sentidos q é individual ou psicológico. Então dá pra perceber q aprender não é um ato mecânico, não é um tipo de cópia das coisas em nossa mente. Aprender é um processo complexo, q envolve a reorganização do pensamento, atribuição dos sentidos e a formação de comportamento.
Psicologia escolar
Estuda o complexo jogo de relações entre o professor e seus alunos. Estuda também as relações entre a escola e a sociedade, como por exemplo o q a sociedade espera da escola. Estuda os problemas da escola, como a indisciplina, a reprovação e a violência. Há uma violência da escola com a criança, q é aquele q aparece na discriminação e preconceito, ou também na falta de condições q o aluno possa se expressar. Situações como está podem ser estudadas na psicologia escolar, q ajuda a compreender esses problemas e contribui para elaboração de estratégias e procedimentos capazes de mudar essa situação.
Psicologia e saúde
Há muitos conceitos de saúde. A tendência atual é considerar a saúde, muito mais do q a simples ausência de doenças. Hj a idéia de saúde leva em consideração q o corpo é todo integrado e não apenas órgãos funcionando separadamente. Considera também q a saúde deve ser avaliada, considerando a relação do sujeito com o meio ambiente q vive. Então nos dias de hoje a idéia de saúde envolve a capacidade de realizar aspirações, satisfazer necessidades e lidar com o meio ambiente (OMS). Promover a saúde é uma idéia q envolve relacionar as idéias físicas e biologicas do corpo humano com uma serie de outros fatores como:
= as expectativas sociais relacionadas a saude, ou seja aquilo q as pessoas esperam ou desejam para se considerar com saúde.
= os aspectos psicológicos com as vontades, as intenções, o bem-estar e o comportamento do individuo ou do grupo.
= deve se considerar os fatores ambientais próprios da situação do individuo ou grupo vivencia.
Nessa nova definição de saúde, a psicologia tem uma presença ainda mais importante, pois a capacidade de lidar com o meio ambiente está ligada a saúde mental. Saúde mental implica na disponibilidade para agir em busca da satisfação, necessidades e das aspirações. No âmbito da saúde a psicologia tem três campos de atuação:  Psicologia clínica, psicologia hospitalar e psicologia da saúde.
A psicologia clínica foca o indivíduo, seus conflitos e dificuldades, envolve o tratamento da depressão e demais psicopatologias. Psicologia clínica engloba a psicoterapia em suas diferentes modalidades, mas é muito mais q isso. É também o cuidado, a atenção, a orientação em quem se encontra na situação de sofrimento psicológico como nas crises conjugais, nas crises típicas das fases da vida como o envelhecimento e também os conflitos entre pais e filhos; vergonha, timidez...
Psicologia hospitalar as doenças e internações hospitalares podem vir acompanhadas de diversos problemas emocionais. A psicologia estuda e realiza o tratamento desse tipo de situação. Além disso, a psicologia hospitalar participa do estudo e tratamento das doenças ligadas a somatização, ou seja em q os sintomas físicos estão ligados ao sofrimento emocional. Há também casos em q problemas no relacionamento dos pacientes e seus familiares, com as equipes de hospitais, como médicos e enfermeiras, isso pode acontecer principalmente em situações de doenças graves e internação prolongada. Os psicólogos também podem participar de equipes multidisciplinares nos hospitais.
A psicologia da saúde atua principalmente na prevenção das doenças mentais, atua na busca do bem-estar social, buscando reduzir a incidência de doenças mentais e amenizar suas conseqüências. Grupo de prevenção e tratamento do alcoolismo. Campanhas de combate ao tabagismo. Inclusão social de pessoas com problemas mentais. Orientação de idosos em campanha na prevenção de doenças do envelhecimento. São exemplos de atividades típicas da psicologia da saúde.